Custo fixo e variável: entenda como gerenciar!
- Anderson Oliveira
- 20 de abr. de 2020
- 2 min de leitura
Toda organização precisa de diversos recursos para operar, como pessoas, máquinas e softwares. No entanto, todos eles têm um custo. É possível dividi-los em custo fixo e variável, de acordo com sua recorrência.
Infelizmente, muitos gestores não entendem bem a diferença, também não sabem como gerenciá-los com êxito. Por causa disso, contam com mais saídas que o ideal e acabam por criar um negócio pouco rentável.
Nós reunimos tudo o que você precisa saber sobre o tema, explicamos o que é custo fixo e variável, além de como administrá-los com êxito. Portanto, continue a leitura do nosso artigo com atenção. Vamos lá!
Afinal, o que é custo fixo e variável?
Todo negócio tem custos operacionais, seja a conta de energia ou a folha de pagamento. Esses custos podem ser divididos em duas principais categorias, para posterior análise e administração.
Na categoria custos fixos, estão as contas recorrentes, que o gestor paga com regularidade. A conta de energia, aluguel e os tributos são bons exemplos disso, afinal, vencem todos os meses e o gestor precisa pagar.
Já os custos variáveis, por sua vez, não apresentam regularidade no pagamento. Ele podem existir em alguns meses e em outros, não. Ou podem vir significativamente superior de um mês para o outro, sem regularidade.
Nesse segundo caso, os valores gastos com marketing, venda e premiação dos vendedores podem ser vistos como variáveis. Também há compras para o estoque administrativo, como materiais de limpeza e folhas A4.
Como administrar os custos operacionais?
Os custos fixos, que em geral apresentam algum tipo de contrato, são mais difíceis de eliminar. Já os variáveis, podem ser eliminados com facilidade, mas comumente são estratégicos à empresa. Veja como administrá-los!
Mantenha um ótimo controle financeiro
Primeiro, é preciso controlar todas as saídas com um sistema de gestão. No momento do pagamento da conta, aproveite para lançar o custo e classificá-lo como fixo ou variável. Assim, poderá fazer uma boa análise e gerar demonstrativos de resultado do exercício, entre outros relatórios financeiros.
Reduza os custos não estratégicos
Nenhum custo é pequeno demais que não mereça ser analisado. Então, avalie quais custos são cruciais à existência da empresa, quais geram retorno sobre investimento e quais podem ser reduzidos, sem afetar a estratégia ou o crescimento da empresa. Depois, corte os custos menos estratégicos.
Estabeleça um teto geral de gastos
Para fazer a gestão dos custos, é interessante ter um teto de gastos. Até quanto os setores da empesa podem gastar e não afetar o orçamento da empresa? Para definir isso, analise os relatórios financeiros e estabeleça um teto de gastos que seja realista, mas também desafiador a todos.
Quais indicadores acompanhar?
Há uma série de indicadores financeiros que podem ser monitorados e indicam o sucesso na administração do custo fixo e variável. Eles funcionam como um termômetro e apontam se tudo está certo.
O percentual de lucro líquido, o índice de liquidez e a rentabilidade do negócio são alguns dos principais. Com eles, saberá se os custos estão adequados e se geram o retorno sobre investimento desejado.
Enfim, agora você entende a diferença entre custo fixo e variável e sabe com gerenciá-los. Aproveite para fazer um bom controle financeiro, reduzir os custos não estratégicos e estabelecer um teto de gastos.
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